A Primeira Guerra Mundial e a Revolução: nacionalismos e ideias socialistas na Europa

A Primeira Guerra Mundial e a Revolução: nacionalismos e ideias socialistas na Europa

A Primeira Guerra Mundial e a Revolução:

nacionalismos e ideias socialistas na Europa

COSTA, Thiago Augusto Pestana

Introdução

 

            A proposta deste breve texto consiste no recorte de alguns elementos da organização política, social e econômica da Europa durante a primeira guerra mundial e a revolução russa. Diante dos artigos propostos para análise, ficaremos restritos aos dois indicados sabendo que outras alternativas bibliográficas excederiam os limites determinados fugindo da bibliografia indicada e da abordagem sintetizada almejada.

            Diante do contexto da primeira guerra mundial (1914-1918), o artigo do professor Marco Antonio Stancik: Entre flores e canhões na Grande Guerra (1914-1918): o final da Belle Époque e o começo do “breve século XX” em um álbum de retratos fotográficos nos fornecem poucas informações no que se referem aos contextos econômicos políticos e sociais, pois conforme sabemos, uma imagem pode não representar às vezes a realidade imposta pelo contexto real de onde o sujeito possa estar inserido. Uma pessoa vestida com um uniforme militar e a faixa da suástica no braço esquerdo tanto pode fazer parte de uma realidade do século XX quanto uma inverdade do século XXI. É necessário cautela para estudar tais materiais. O inegável é saber que no período de guerras o sentimento de nacionalismo nos soldados engendrou o extermínio em massa de inúmeras pessoas. Por onde preponderava de um lado o capitalismo do outro oscilava o ideário socialista.

            Economicamente, a Rússia após a queda do último czar Nicolau II passou por um momento de grande fome e desemprego. Não que a queda do czar proporcionou isso, mas seu desastroso governo viabilizou para que as dificuldades, sobretudo com a insistência na guerra contra a Alemanha exaurisse seus recursos e causasse o furor dos soldados. O descontentamento começava com os camponeses, passavam pelo proletariado urbano a atingia a burguesia. Com a ascensão dos bolcheviques na Rússia e do nazismo na Alemanha, o que por um momento desuniu estes países, por outro, com a exclusão destes no Tratado de Versalhes em 1919 acabara por deixá-los em situação semelhante economicamente.

            Em função disso, bolchevique significa maiores. Foram liderados por Lênin e defendiam uma ideia de ditadura do proletariado onde a propriedade privada foi abolida e a distribuição dos meios de produção para as classes menos favorecidas foram realizadas. Lênin almejada retirar do país todos os resquícios feudais que atrasavam a economia e acarretava em dificuldades para os famintos camponeses e os desempregados operários. Após vencerem a guerra civil, implantaram o regime comunista. A foice representando os camponeses e o martelo os operários formam o símbolo que uniu as duas classes para a ascensão do regime comunista. A unificação do proletariado se fazia necessária para que os planos dessem certo. Por outro lado, menchevique significa os menores. Liderados por Kerensky, após a queda do czar como governo provisório até a derrubada deste por Lênin e a instauração do Partido Comunista.

 

Referências Virtuais

 

RICUPERO, Rubens. A Revolução Russa e o sistema internacional. Lua Nova, 2008. Disponível em:

<https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B5CRU4AC4h5kNzM2ZGVhMTgt; Acesso em: 05 set. 2015.

 

STACIK, Marco Antônio. Entre flores e canhões na Grande Guerra (1914-1918): o final da Belle Époque e o começo do ‘breve século XX’ em um álbum de retratos fotográficos. Disponível em:

<https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B5CRU4AC4h kZmU5ZWQyNTUtMWQ3OS00OWY3LWE1YmUtZWNmZTMyZTk4OTEz&hl=en>. Acesso em: 05 set. 2015.